Hamilton Afonso de Oliveira1
A Festa do Centenário e a vista aérea da cidade dos pomares
Vista aérea do barracção da Festa do Centenário
Foto: Por volta de 1945
No ano de 1945 teve início as comemorações do Centenário de doação das terras do Patrimônio que constituiu a cidade de
Morrinhos por Gaspar Martins Veiga e sua mulher Joaquina Maria de Jesus em
escritura pública de 26 de março de 1845, considerados na época, os verdadeiros fundadores da
cidade. A Festa do Centenário passou a
ser comemorada todos os anos e, por mais de duas décadas, foi o principal
evento festivo, social e cultural da
cidade que, provavelmente, deve ter perdurado até os fins década de 1960 quando teve início, a
festa de Exposição Agropecuária de Morrinhos no parque de exposições Sylvio
Gomes de Mello. Tratava-se de um evento que acontecia sempre nos meses de julho
e envolviam na sua organização autoridades
civis e religiosas. A festa encerrava-se no dia 16 de julho, dia Nossa Senhora
do Carmo padroeira da cidade de Morrinhos.
O grande barracão, conforme foto acima, era construído
todos os anos, basicamente, com madeira
e folhas de palmeiras ou buritis no local abaixo da Rodoviária em que por
muitos anos, até a década de 1960, havia também no local um campo de futebol.
Ecerrando os festejos o barração era demolido. A festa atraia pessoas de
Morrinhos e região.
Estampa de panfleto de divulgação da Festa do
Centená Estampa de panfleto de divulgação da Festa do Centenário – 1945. rio – 1945.
Não foi por acaso Morrinhos ficou conhecida no Estado
de Goiás como a cidade dos pomares, conforme nota-se nas fotografias, as
quadras da cidade eram composta de grandes quintais com grandes arvoredos como
pés de mangas, mexericas, jaboticabeiras, jacas, bananas, laranjeiras, goiabas,
etc.
Foto: Provavelmente de 1945.
Vista aérea da cidade de Morrinhos
– trata-se das quadras que seguem pela rua Pará cruzamento com a rua barão do
Rio Branco, abaixo á direita,o Hotel Aparecida, acima o cruzamento da rua Rio
Grande do Sul (hoje Banco do Brasil) , o cruzamento acima da avenida Couto de
Magalhães (hoje Banco Itaú) e o cruzamento da rua Cel. João Lopes Zedes (Prédio
da Comapanhia Telefônica OI).
1 Doutor em História pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Professor do curso de
Licenciatura em História e dos Programas de Pós-Graduação em Ambiente e
Sociedade e História da Universidade Estadual de Goiás (UEG/Câmpus Morrinhos).
Membro da Academia Morrinhense de Letras (AML). Atividade desenvolvida pelos
bolsitas de História do Programa de Iniciação à Docência no Colégio Coronel
Pedro Nunes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário