A organização política da Mesopotâmia tinha um
soberano divinizado, assessorado por burocratas- sacerdotes, que estariam
responsáveis por administrar a distribuição de terras, o sistema de irrigação e
as obras hidráulicas. O sistema financeiro ficava a cargo de um templo, que
funcionava como um verdadeiro banco, emprestando sementes, distribuído um
documento semelhante ao cheque bancário moderno e cobrando juros sobre as
sementes emprestadas.
De modo geral percebe – se que a forma de produção
predominante na Mesopotâmia baseou-se na propriedade coletiva das terras
administrada pelos templos e palácios. Os indivíduos só usufruíam da terra
enquanto membros dessas comunidades. Acredita-se que quase todos os meios de
produção estavam sobre o controle do déspota, personificações do Estado, e dos
templos. O templo era o centro que recebia toda a produção, distribuindo-a de
acordo com as necessidades, além de proprietário de boa parte das terras: é o
que se denomina cidade-templo. Administradas por uma corporação de sacerdotes,
as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses.
Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da
colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades particulares
eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.
Em termos culturais da, pré-história da
Mesopotâmia poderia ser descrita através de comparando realizações humanas, e
não relatando a interação entre diferentes pessoas. Não há base para
reconstruir os movimentos e as migrações dos povos, a menos que esteja
preparado para equiparar a disseminação de tipos arqueológicos particulares com
a extensão de uma população específica, desta forma a mudança de tipos de
população ou a aparência de novos tipos com uma imigração. As únicas evidências
certas para o movimento de povos além de seus próprios limites territoriais são
fornecidas no início por achados materiais que não são indígenas. Com
a descoberta de obsidiana e lápis lazuli em locais na Mesopotâmia ou
em suas terras vizinhas evidencia a existência de comércio, seja de comércio
direto de caravanas ou de sucessões de estádios intermediários. Assim como
nenhuma identidade étnica é reconhecível, então nada é conhecido da organização
social dos assentamentos pré-históricos. Quanto a artificial irrigação, que
era indispensável para a agricultura no sul da Mesopotâmia, a forma mais antiga
provavelmente não era o canal de irrigação. Desta forma supõe – se que, no
início de todos esses acontecimentos, as margens fossem represadas para coleta
nas bacias, perto das quais os campos estavam localizados. Os canais, que
levaram a água mais distante do rio, se tornariam necessários quando a terra na
vizinhança do rio não pudesse mais abastecer as necessidades da população.
Fontes: www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p5.php
www.stoodi.com.br/materias/historia/antiguidade-oriental/mesopotamia-politica-religiao-e-cultura/
brasilescola.uol.com.br/historiag/mesopotamia-sociedade-cultura.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário