segunda-feira, 25 de março de 2019

Mesopotâmia - Política e cultura




A organização política da Mesopotâmia tinha um soberano divinizado, assessorado por burocratas- sacerdotes, que estariam responsáveis por administrar a distribuição de terras, o sistema de irrigação e as obras hidráulicas. O sistema financeiro ficava a cargo de um templo, que funcionava como um verdadeiro banco, emprestando sementes, distribuído um documento semelhante ao cheque bancário moderno e cobrando juros sobre as sementes emprestadas.
De modo geral percebe – se que a forma de produção predominante na Mesopotâmia baseou-se na propriedade coletiva das terras administrada pelos templos e palácios. Os indivíduos só usufruíam da terra enquanto membros dessas comunidades. Acredita-se que quase todos os meios de produção estavam sobre o controle do déspota, personificações do Estado, e dos templos. O templo era o centro que recebia toda a produção, distribuindo-a de acordo com as necessidades, além de proprietário de boa parte das terras: é o que se denomina cidade-templo. Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades particulares eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.
Em termos culturais da, pré-história da Mesopotâmia poderia ser descrita através de comparando realizações humanas, e não relatando a interação entre diferentes pessoas. Não há base para reconstruir os movimentos e as migrações dos povos, a menos que esteja preparado para equiparar a disseminação de tipos arqueológicos particulares com a extensão de uma população específica, desta forma a mudança de tipos de população ou a aparência de novos tipos com uma imigração. As únicas evidências certas para o movimento de povos além de seus próprios limites territoriais são fornecidas no início por achados materiais que não são indígenas. Com a descoberta de obsidiana e lápis lazuli em locais na Mesopotâmia ou em suas terras vizinhas evidencia a existência de comércio, seja de comércio direto de caravanas ou de sucessões de estádios intermediários. Assim como nenhuma identidade étnica é reconhecível, então nada é conhecido da organização social dos assentamentos pré-históricos.  Quanto a artificial irrigação, que era indispensável para a agricultura no sul da Mesopotâmia, a forma mais antiga provavelmente não era o canal de irrigação. Desta forma supõe – se que, no início de todos esses acontecimentos, as margens fossem represadas para coleta nas bacias, perto das quais os campos estavam localizados. Os canais, que levaram a água mais distante do rio, se tornariam necessários quando a terra na vizinhança do rio não pudesse mais abastecer as necessidades da população.




Fontes:  www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p5.php
www.stoodi.com.br/materias/historia/antiguidade-oriental/mesopotamia-politica-religiao-e-cultura/
brasilescola.uol.com.br/historiag/mesopotamia-sociedade-cultura.htm

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